sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

"Desafio é fazer personagem de um autor ruim", diz Gabriel Braga Nunes


Gabriel Braga Nunes, que substitui Fábio Assunção na pele do vilão Léo na próxima novela das 21h da Globo, “Insensato Coração”, revelou, em entrevista ao site oficial do folhetim, que interpretar um personagem importante na trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares não está sendo complicado. “Desafio é fazer personagem de autor ruim. É muito mais fácil trabalhar com gente boa”, ironiza o ator. Nos últimos anos, ele estrelou novelas na TV Record, como “Cidadão Brasileiro” e “Poder Paralelo”, de Lauro César Muniz, e “Caminhos do Coração” e “Os Mutantes”, de Tiago Santiago.O ator ainda contou como foi recebido pelo elenco após ser confirmado como substituto de Assunção. “Fui muito bem recebido. Tenho diversos amigos e colegas antigos nessa novela. Gosto do ritmo intenso porque nos faz descobrir as coisas mais rápido. O único inimigo tem sido o calor”, diz.Gabriel ainda contou que não procura compor seus personagens previamente, como no período da novela “Anjo Mau” (1997): “Naquela época, eu ainda gostava de fazer composição. Hoje, as coisas são mais simples, penso só em respirar em cena, pra me sentir em casa. Presto atenção nos outros para encontrar o lugar de cada relação. De resto, a história conduz”.

Fonte: natelinha.uol.com.br

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mais fotos das gravações










Entrevista exclusiva: Gabriel Braga Nunes


Gabriel Braga Nunes estreia no dia 17 de janeiro de 2011 como Léo, o vilão de Insensato Coração. Acostumado a interpretar bad boys, ele vive pela primeira vez um antagonista escrito pelos mestres Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Aqui, o ator conta como foram as primeiras semanas de gravação da novela.

Como estão sendo essas primeiras semanas de gravação?
Fui muito bem recebido. Tenho diversos amigos e colegas antigos nessa novela. Gosto do ritmo intenso porque nos faz descobrir as coisas mais rápido. Trabalho melhor quando a responsabilidade é grande. O único inimigo tem sido o calor… odeio gravar no sol! (risos)

Quem é o Léo?
É um personagem muito estimulante porque muda muito nas diferentes situações e adota comportamentos surpreendentes. Em cada relação, há uma linha de tensão diferente, como se houvesse vários personagens dentro de um só.
É o vilão da história. Manipulador e sedutor. Quer subir na vida a qualquer custo. Vive uma relação conflituosa com o pai. Tem grande afeição pela mãe; é o xodó dela. Tem muita inveja do irmão Pedro (Eriberto Leão), sentimento que os levará a viver grandes embates ao longo da trama.

Como é o seu processo para compor um personagem?
Não componho personagem. Deixo a história conduzir… Aos poucos, o personagem aparece.

Você já interpretou diversos vilões na sua carreira. Interpretar um vilão de Gilberto Braga é um desafio?
Claro que não. Desafio é fazer personagem de autor ruim. Com a qualidade do texto que temos aqui em “Insensato Coração”, os caminhos do personagem aparecem naturalmente. Vários caminhos, inclusive. É muito mais fácil trabalhar com gente boa!

Existe algum vilão escrito pelo autor que esteja presente na sua memória?
Assisti recentemente cenas do Fábio (Assunção) em “Celebridade” e achei excelente! (Fábio Assunção interpretou Renato Mendes, na trama de 2003)

Seu primeiro trabalho na TV Globo foi “Anjo Mau”, em 1997, aos 25 anos. Hoje, mais maduro, o que mudou na sua maneira de atuar?
Naquela época, eu ainda gostava de fazer composição. Hoje, as coisas são mais simples, penso só em respirar em cena, pra me sentir em casa. Presto atenção nos outros para encontrar o lugar de cada relação. De resto, a história conduz.

Fonte:site da novela

Gabriel Braga Nunes é clicado saindo de academia no Leblon



Gabriel Braga Nunes foi clicado nesta terça-feira, 21, no bairro do Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. O ator acabava de sair de uma academia e exibia um ar de cansado. Gabriel entrou no lugar da Fábio Assunção na novela "Insensato Coração" de Gilberto Braga.
Fonte:Te contei

De jaqueta, Gabriel Braga Nunes grava cenas de 'Insensato' na Vila Mimosa


O ator Gabriel Braga Nunes enfrentou o calor carioca vestindo uma jaqueta na noite desta segunda-feira, 20.

Enquanto gravava cenas de "Insensato Coração", nova novela das 21h da Rede Globo, na Vila Mimosa, o ator - que substitui Fábio Assunção como protagonista da trama, ele precisou de muita água para se refrescar.

Fonte:Te contei

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Gabriel Braga Nunes grava cenas de 'Insensato Coração' no Rio


Gabriel Braga Nunes foi fotografado gravando cenas de Insensato Coração em uma garagem de ônibus em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (29).

O ator fará o papel do vilão Leonardo Brandão na novela escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, sucessora de Passione, que estreia em janeiro de 2011. Ele foi escalado para substituir Fábio Assunção, que pediu para ser afastado da trama.

Gabriel Braga Nunes fará o papel do vilão Leonardo Brandão.

Fonte:
terra.com.br

sábado, 25 de dezembro de 2010

Insensato Coração: Gabriel Braga Nunes e Glória Pires gravam juntos

O primeiro encontro da dupla aconteceu sob a batuta de Dennis Carvalho

Na quarta-feira, dia 15 de dezembro, aconteceu no estúdio de Insensato Coração, na Rede Globo, o primeiro encontro de Glória Pires com Gabriel Braga Nunes, sob a batuta de Dennis Carvalho. Gabriel interpreta o vilão Léo, que assumirá outra identidade para dar um golpe em Norma, personagem de Glória Pires. Para conquistá-la, ele é capaz de tudo, inclusive fingir ser outra pessoa: Armando.

Sob o olhar do diretor Dennis Carvalho, Gabriel Braga Nunes e Glória Pires se encontram pela primeira vez nas gravações de Insensato Coração (Foto: TV Globo/ João Miguel Junior)
Insensato Coração, que estreia dia 17 de janeiro, é escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com direção de Dennis Carvalho.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Insensato coração: A primeira vez do vilão e da mocinha


Paola Oliveira e Gabriel Braga Nunes gravaram pela primeira vez juntos, na última semana, a novela “Insensato coração”. Na cena, o vilão finge consolar a mocinha, que descobre que o amado, personagem de Eriberto Leão, sofreu um grave acidente de avião. Paola terminou a gravação com os olhos inchados de tanto chorar. O desempenho da atriz tem emocionado todos.

Fonte:Extra Online

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Gabriel Braga Nunes compra lanchinho para viagem em lanchonete carioca

         O ator é o vilão da nova novela das oito, 'Insensato Coração'.



Gabriel Braga Nunes está mesmo com a agenda corrida. O ator, que será o vilão da nova novela das oito da TV Globo, "Insensato Coração", foi a uma lanchonete na Zona Sul carioca, nesta terça-feira, 21, e nem pode parar para comer. Pediu um lanchinho para viagem.

Fonte:EGO

Gabriel Braga Nunes faz sucesso com fãs no Leblon

Rio - Após uma série de novelas na Record e do anunciado retorno à TV Globo, Gabriel Braga Nunes fez sucesso na noite de segunda-feira no Leblon. O ator, que interpretará o mocinho da próxima novela das oito 'Insensato Coração' no lugar de Fábio Assunção, foi abordado e tirou fotos com diversos fãs que passavam pelo bairro.



Fonte:O Dia Online

(mocinho???)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Gabriel Braga Nunes é o mau-caráter Léo

Léo (Gabriel Braga Nunes) é o oposto de seu irmão, Pedro (Eriberto Leão). Enquanto o caçula é um profissional esforçado, bom-caráter, responsável e está prestes a se casar com Luciana (Fernanda Machado), Léo só quer saber de noitadas com prostitutas e sempre aparece com ideias mirabolantes para negócios nos quais precisa investir uma grande quantia em dinheiro. O pai, Raul (Antonio Fagundes), já perdeu a conta de quantas vezes emprestou uma quantia ao filho e acabou levando prejuízo, pois Léo não só perdeu tudo como ainda deixou várias dívidas que Raul teve que pagar.

Mas o ambicioso rapaz não desiste de enriquecer sem ter que trabalhar. Agora, Léo resolveu investir na produção e venda caça-níqueis para cidades do interior de Santa Catarina. O fato de a atividade ser ilegal não faz com que ele se intimide – pelo contrário – Léo não vê limites entre o bem e o mal. Ele só quer se dar bem, e de preferência, passando por cima dos outros.

A inveja que sente do irmão também é nítida, apesar de Pedro tratar Léo como seu melhor amigo e confidente, sem perceber o perigo que está correndo. Léo nota que o Pedro sempre foi o preferido de Raul, que se zangava cada vez que a mãe, Wanda (Natália do Valle), passava a mão na cabeça do filho mais velho quando ele cometia algum ato irresponsável.

Mas será que Léo, através de suas tramoias e mentiras, vai conseguir o que quer? Para descobrir, não perca a estreia de Insensato Coração, no dia 17 de janeiro.

Fonte:insensatocoracao.globo.com

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Entrevista de 2009



Gabriel Braga Nunes, de 37 anos, vive na novela de Lauro César Muniz, Poder Paralelo, seu terceiro protagonista. Tony Castellamare é o tipão ítalo-brasileiro: inteligente, frio, misterioso e, quem sabe até o fim da trama, mafioso. Os caminhos italianos não cruzaram por acaso a vida do ator. Além da trama, ele também finaliza o filme Anita y Garibaldi, no qual é um dos protagonistas, o italiano Giuseppe Garibaldi. ''Ainda falta rodar algumas sequências. As filmagens estão sendo feitas em São Francisco do Sul (SC)''. O longa-metragem (cogita-se que também vire uma minissérie televisiva de dois capítulos) de Alberto Rondalli e Rubens Gennaro, que tem Ana Paula Arósio como Anita Garibaldi, conta poética e dramaticamente a saga dos protagonistas.

Filho de atriz e de diretor de teatro, Braga Nunes não poderia seguir outro caminho senão o da dramaturgia, aliás, poderia sim, com o talento que tem seguiria qualquer um, mas optou ser artista. Sorte a nossa, pois os roqueiros de plantão estavam doidos para ver o ator em outra cena, a musical. Vamos combinar que Gabriel leva todo o jeito para a coisa. Ele já teve quatro bandas, Óvni Som, Úlcera Rock, Anjos de Vidro e Maria. Agora o ator (e músico) está na quinta formação com Os Impossíveis. Acompanhe o bate-papo:

Você mudou o corte de cabelo e enxugou bem o corpo para interpretar Tony Castellamare em Poder Paralelo. Como foi essa transformação? Meu personagem anterior (Sigismundo Taveira de Os Mutantes - Caminhos do Coração) era muito diferente do Tony Castellamare. É natural que eu passe por uma repaginada. Há 15 anos não sou eu quem decide meus looks. Às vezes, isso cansa. Às vezes, é estimulante. Sinto-me bem na pele de Tony.

Onde buscou inspiração para criar Tony? Tony é objetivo e prático. É um homem desembaraçado, com grande poder de realização. Não pode sofrer muito. Não pode se envolver a fundo. Não pode desviar seu ímpeto de vingança (pela morte de sua mulher e filhas). Vários personagens me vêm à cabeça em momentos distintos do trabalho; o que é indicador de personagem bem escrito. Se eu mencionar um deles, os outros podem ficar melindrados (risos).

Tony é o seu terceiro protagonista. Você se sente totalmente preparado para estar à frente de uma novela ou cada trabalho é um novo desafio? Terceiro protagonista nesses últimos anos, na Record (Fernando Rodrigues em Essas Mulheres, e Antônio Maciel em Cidadão Brasileiro). Conduzir uma história é uma responsabilidade que me cai bem. Mas só é completa se posso contar com uma equipe tão boa quanto a dessa novela.


''Conduzir uma história é uma responsabilidade que me cai bem.''

Como está sendo filmar Giuseppe Garibaldi, esse personagem histórico em Anita y Garibaldi de Alberto Rondalli, produzido por Rubens Gennaro? Assisti a algumas sequências e achei o filme belíssimo. Fiquei muito orgulhoso. Garibaldi e Anita são retratados de forma sensível e heroica, delicada e pungente. Alberto Rondalli, o diretor, se interessou por aspectos humanos, e não apenas históricos. Ainda faltam rodar algumas sequências. Adoraria fazer isso o quanto antes. (Veja o boxe com o produtor Rubens Gennaro)

Anita y Garibaldi se passa durante a Guerra dos Farrapos (1835 a 1845), época na qual Garibaldi esteve em Laguna, em Santa Catarina. O filme foi rodado lá? Não, foi feito em São Francisco do Sul, também em Santa Catarina. (Veja o boxe)

Em Poder Paralelo você é Tony, um mafioso ítalo-brasileiro. Em Anita y Garibaldi o italiano Giuseppe Garibaldi. Trace um paralelo. Garibaldi é um italiano e o Tony um brasileiro com cidadania italiana. Garibaldi unificou a Itália e o Brasil e a máfia de Tony desagrega; é Poder Paralelo.

Na festa de estreia de Poder Paralelo, você deu um show no violão. Tocar é um hobby? Toco apenas por hobby na banda Os Impossíveis. É a coisa que mais gosto de fazer no pouco tempo livre que tenho.

Em O Beijo do Vampiro e em Os Mutantes - Caminhos do Coração você viveu um vampiro. Você gosta do tema? Acho divertido fazer vampiro e as duas novelas fizeram sucesso com a garotada. É um público diferente e para o qual eu trabalhei pouco. Mas penso que uma dose de humor é sempre bem-vinda.

Fonte:Blog Esas Mujeres

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Saiba toda a história da próxima novela das 20h, 'Insensato coração'


Faltando pouco mais de um mês para a estreia de “Insensato coração”, a coluna teve acesso à sinopse original da novela escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Diferentemente das últimas novelas dos autores, “Insensato” não vai trazer o embate entre duas mulheres e, sim, entre dois homens: os irmãos Leo (Gabriel Braga Nunes), o vilão da trama, e Pedro (Eriberto Leão), o mocinho.

A história se passa entre Florianópolis, Porto Alegre e Rio. Leo vai se envolver com contrabandistas de caça-níqueis, será viciado em prostitutas e morrerá de inveja do irmão. Pedro é piloto de avião e, ao salvar uma aeronave de um sequestro, se apaixona à primeira vista pela mocinha Marina (Paola de Oliveira). O que eles não sabem é que Pedro é noivo de Luciana (Fernanda Machado), a melhor amiga de Marina.
Detalhe: a TCA, companhia de aviação comercial de Odete Roitman, de “Vale tudo”, estará de volta em “Insensato coração”.


Pedro se envolve num acidente de avião em que a noiva morre. Ele fica paraplégico, é responsabilizado pela morte de Luciana e, deprimido, rompe com Marina. É claro que, por causa de uma série de armações, Marina se decepciona com o piloto e casa com Leo. Numa das armações, Leo e Irene (Fernanda Paes Leme), uma prima apaixonada por Pedro, conseguem dopar o mocinho e os dois acabam transando. Irene descobre estar grávida do primo, mas quando vai contar a Marina que Pedro não teve culpa de nada, ela morre misteriosamente num acidente de carro.

Os pais de Leo e Pedro são Raul (Antonio Fagundes) e Wanda (Nathalia do Vale). Raul, aliás, pega a mulher na cama do próprio irmão, Umberto (José Wilker) e os dois rompem a relação. Lázaro Ramos será André, o pegador da história. Ele é o tipo de cara que não se envolve com a mesma mulher duas vezes, mas acaba violando sua própria regra com Carol (Camila Pitanga). A moça engravida do bon vivant e o bebê recebe o nome de Antonio, em homenagem ao pai de Camila. Depois, Carol acaba vivendo um romance com Raul, papel de Fagundes. Já André vai viver uma relação cheia de conflitos com Leila (Bruna Linzmeyer), de 19 anos.
E para quem acha que Maria de Fátima é a pior vilã da história da TV ainda não leu as cenas de Norma, papel de Glória Pires na próxima novela das oito. Ela começa a história como uma pacata e honesta enfermeira. Mas depois de ser enganada e humilhada por Leo, ela vai presa injustamente por cinco anos. Quando sai da cadeia, Norma decide se vingar do seu ex-noivo e, para isso, até mata um milionário para herdar a fortuna. Num deterninado momento da novela, Norma percebe que Leo gosta de Marina e tenta até desfigurar o rosto da rival.


Natalie Lamour, a ex-participante de um reality show vivida por Deborah Secco, vai se casar com o banqueiro Horácio Cortez (Herson Capri). Antes de ser a oficial, Natalie vai ser amante do poderoso dono de um banco de investimentos. Ela só consegue o primeiro posto porque Stela, mulher de Horácio, morre quando seu carro despenca da Avenida Niemeyer. Natalie também terá um caso com Wagner (Eduardo Galvão), advogado de seu marido.

Quando o cerco em volta de Leo já tiver se fechado, ele vai simular sua própria morte num acidente e vai incriminar Pedro. Antes, no entanto, o vilão sequestra Marina e a mantém num cativeiro. No fim, Leo morre e o público vai acompanhar novo “quem matou”.

Sueli (Louise Cardoso) trabalha num quiosque no Calçadão de Copacabana e, para deixá-lo mais bonito, enfeita o local com uma linda bandeira listrada com as cores do arco-íris. Sem querer, Sueli transforma o quiosque num ponto de encontro gay da praia. Mal sabe ela que seu filho, Eduardo (Rodrigo Andrade), “se descobre” gay. Durante a $, ele até namora Paula (Tainá Müller), filha de Horácio, mas depois acaba arrumando um namorado. “Insensato” tem, em princípio, mais quatro homossexuais: Roni (Leonardo Miggiorin), Nelson Mesquita, Hugo Abrantes e Xicão Madureira.

Outro personagem que dará o que falar será Vinícius (Thiago Martins). O rapaz tem má índole e será uma espécie de psicopata. Ele é filho bastardo de Oscar (Luigi Baricelli) e se sente recalcado por vir de uma família mais modesta. Vai viver um triângulo amoroso com Rafa (Jonatas Faro) e Cecília (Giovanna Lancelloti).


Fonte:extra.globo.com

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Gabriel Braga Nunes sempre foi "frila"

Data: março/2006



Gabriel Braga Nunes, 34, chega para conversar com a reportagem de chinelos, bermudão, olhos inchados de sono. Puxa uma cadeira na varanda de uma casa da Fazenda Bela Manhã, onde vem sendo gravada a novela “Cidadão Brasileiro”, desculpa-se pelo atraso e engole um bocejo. Eis o protagonista da novela da Record, o personagem-título da trama, Antônio Maciel. Grava 15 horas por dia, cinco dias por semana para pôr no ar a história de Lauro César Muniz. O cansaço de Gabriel é visível, mas isso não abala seu bom humor. Brinca com todo mundo, dá risada. Nem parece que tem pedigree - é filho do diretor de teatro Celso Nunes e da atriz Regina Braga - e trata a profissão sem frescuras. Leva a entrevista como se estivesse em um bate-papo de bar. Antes que a gente se despedisse, Gabriel ainda teve tempo de alcançar o carro da reportagem para dizer: “ei, põe aí que vou casar esse ano e é a primeira vez que quero ter filhos.” Esse Antônio Maciel...


Agência Estado - Como é lidar com um personagem ao mesmo tempo protagonista e antagonista?

Gabriel Braga Nunes - Eu faço um herói cheio de conflitos. Ele está o tempo todo em contato com dúvidas do tipo: ser pobre e honesto ou me corromper para enriquecer? Isso é uma questão tipicamente brasileira, e o fato de estar com várias mulheres ao mesmo tempo. Um herói brasileiro é necessariamente um herói erotizado. A coragem de arregaçar as mangas e construir coisas, sem medo de errar. Um cara simples, popular, com pouca instrução mas que consegue circular bem nas elites. Ao mesmo tempo é capaz de botar tudo a perder por um gesto absurdo de ingenuidade.

AE - Há alguns anos, o diretor Jayme Monjardim, da Globo, disse que você fazia parte de uma geração promissora de atores. Por que trocou de emissora?

Gabriel - Ele falou isso de mim? Deve ser por causa de ‘Terra Nostra’, que fizemos juntos. Bom, eu não mudei de emissora. Eu sempre fui frila, nunca fui da Rede Globo. Fiz seis novelas lá, mas nunca fui da casa. Eu tive propostas da Record mais interessantes. As condições de trabalho que eu tenho aqui são melhores. E também aconteceu que na Globo meus personagens estavam se repetindo. Eu não estava conseguindo fazer um herói. Fazer um homem íntegro como fiz em ‘Essas Mulheres’ era o que eu procurava.

AE - E você veio para cá nesse pacote? Fazer “Essas Mulheres” e emendar “Cidadão”?

Gabriel - Não, vim fazer ‘Essas Mulheres’. Fiz um contrato por obra. A novela deu muito certo e na reta final pintou um convite, então fiquei na casa. Mas não houve essa história de “abandonei” a Globo para vestir a camisa da Record. Assim que acabar ‘Cidadão’ estou livre, não sei o que vou fazer depois. Gosto de independência.

AE - Você parece que leva a profissão sem nenhum glamour. Como se fosse um funcionário. É isso mesmo?

Gabriel - (Risos). Eu não sei. Talvez pelo fato de ter mãe e pai ator, desde cedo no meio do teatro, talvez isso tenha me dado uma visão mais objetiva do que seja a profissão. Mesmo TV, foi uma coisa que entrou na minha vida aos 25 anos de idade. Eu era contra TV.

AE - Contra, por quê?

Gabriel - Não sei, nunca tinha chegado perto desse mundo, nunca vi novela. Quando eu estava fazendo faculdade (é formado em Artes Cênicas pela Unicamp), as oportunidades que apareceram em TV não me interessaram. Na adolescência, achava que novela era nocivo para o País. Mas depois, aos vinte e poucos anos, tive um insight, achava que era cedo para estar preconceituoso com a profissão de ator.

AE - Uma de suas primeiras experiências foi na Record, na minissérie “Por Amor e Ódio”.


Gabriel - Antes fiz ‘Razão de Viver’ no SBT que eu adorei. Para mim foi especialíssimo, como eu nunca tinha feito. Depois da novela, fui morar em Londres. Gastei tudo o que eu tinha ganho, que não era tanto assim, e quando voltei, voltei duro. A sorte foi que quando eu cheguei o Atílio Riccó me chamou para fazer uma minissérie na Record, de 30 capítulos, que virou 50.



Fonte: Forum Esas Mujeres Hoy

Entrevista na Contigo! (2004)

Na adolescência, ele desistiu de ser roqueiro para seguir a profissão dos pais, Celso Nunes e Regina Braga. Agora, o galã da Record questiona sua vocação de ator e procura na música uma nova resposta para o futuro.

Aos 33 anos, Gabriel Braga Nunes (7/2/1972) sente que foi atingido por uma onda gigante, daquelas que vem e leva tudo. No momento em que alcança sucesso profissional - ele é Fernando, em Essas Mulheres, novela da Record, o primeiro galã de sua carreira - foi tomado por uma súbita vontade de se dedicar aos solos de guitarra. E sonha acordado com uma vida de rockstar.

Outro dia, caminhava pelo bairro de Pinheiros, em São Paulo (ele mora sozinho num flat da cidade), quando parou em frente a uma vitrine e se encantou por uma guitarra. No seu imaginário, já se via em turnês mundo afora. Influência da namorada, a cantora Danni Carlos, 30, com quem está há seis meses? Pode ser. E não seria a primeira vez que um amor muda seu caminho. Foi assim quando decidiu ser ator.
Era roqueiro na adolescência, mas conheceu uma garota que fazia teatro e passou a achar que esse era seu destino. É be m verdade que pesou o fato de ter nascido em uma família de atores - seus pais são Celso Nunes e Regina Braga (atualmente casada com o médico Drauzio Varella). "Não tenho certeza se ser ator é a minha vocação", diz. E sonha com férias em Londres, assim que a novela terminar. "Quero entrar em pubs e ouvir rock and roll."

Ser ou não ser
"De um tempo para cá, tenho vontade de retomar algumas atividades solitárias. Eu quero ter um controle maior sobre a minha criação artística - e é bastante possível que isso não seja com o trabalho de ator. Talvez seja com uma guitarra ou com uma folha de papel. É lugar-comum dizer que sou ator porque amo isso. A gente não questiona, só sai repetindo. Pode ser que eu tenha me deixado levar pelo discurso comum, pelo lado idealizado da profissão. Não tenho certeza se ser ator é a minha vocação. Mas desde quando aceitei es sa incerteza, minha relação com a profissão melhorou."

Influências juvenis
"Na adolescência eu era roqueiro. Mas um dia conheci uma atriz e me apaixonei por ela. Aí, passei a conviver com atores e estudantes de teatro. Eu me fascinei pelo tipo de vida que eles levavam. Pareciam autênticos e criativos. Quando prestei vestibular, acreditava que, quem não era ator, era bobo. Na época, meu pai disse que os atores também eram bobos, só que levavam mais tempo para perceber. Meu pai me orientou muito e disse que eu não deveria largar o rock pelo teatro. Mas fiz vestibular na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), para a escola de teatro, fundada pelo meu pai (o diretor Celso Nunes), onde minha mãe (a atriz Regina Braga) dava aulas e minha namorada estudava. E passei."

Herança pesada
"Na faculdade, tive aula com minha mãe e convivi de perto com meu pai. Hoje, acho que essa influência não foi saudável. Tenho a responsabilidade de carregar esses dois sobrenomes e uma obrigação ética com a profissão. (A irmã Nina, 31 anos, decidiu ser fisioterapeuta). Isso não é ruim. Mas o excesso de responsabilidade me tira um pouco de criatividade, me deixa um pouco travado. E, na profissão de ator é fundamental correr riscos."

Ganha-pão
"Ironicamente, nesse momento, a profissão de ator é o meu chão. E essa estabilidade me impede de buscar outros caminhos. O mercado de trabalho faz você se afastar da fonte."

Record e Globo
"Eu nunca tive contrato com a Globo, sempre fui freelancer (que realiza trabalhos eventuais e ganha por obra). Minha ida para a Record teve a ver com a qualidade que eles conseguiram com A Escrava Isaura e um retorno a São Paulo (o ator é paulista). As diferenças entre Globo e Record hoje são pequenas, e isso está no ar para quem assiste. Na Record existe um ambiente pessoal ótimo e uma vontade de que o trabalho dê certo. A opinião dos atores conta mais também, o que, pelo tamanho da empresa, nem sempre acontece na Globo."

Bom moço
"Os personagens que eu vinha fazendo na televisão sempre tinham um forte desvio de caráter. Eram caras ambíguos, sedutores. É estimulante fazer um tipo ético, íntegro, o herói, o galã, diferente de tudo o que eu já fiz. Estou gostando muito."

Romance feroz
"Namoro há seis meses a cantora Danni Carlos. É uma mulher muito fascinante, muito feroz. Ela é feroz e agressiva, e eu acho isso muito agradável (risos). A proximidade dela me estimula, ela é uma criadora por excelência e isso acentua a urgência que estou vivendo. Danni é um exemplo raro de artista que consegue imprimir identidade no trabalho artístico."

Algo dentro de mim
"Quando a novela acabar, quero ir para Londres. Quero tirar férias para entrar em pubs e ouvir rock and roll. Seria leviano, nesse momento, pensar em gravar um disco, virar roqueiro. Beiraria a babaquice. Penso na música como busca pessoal. Ela tem algo que me excita e eu ainda tenho tempo de descobrir o que é."

Prazer com culpa
"Talvez o bem-estar material, o conforto, o amadurecimento e a estabilidade emocional me tragam um pouco de culpa. Eu tenho medo de constatar que o meu ato de criar tenha a ver com a angústia. Hoje, vivo muito bem e sou feliz. Não sei até que ponto a falta de angústia e de rebeldia me impedem de criar. Tenho receio de buscar uma coisa que não existe mais."

E o futuro?
"É muito bom quando sua vida é atingida por uma tempestade. Você vê desmoronar tudo aquilo em que acredita, todas as suas ambições. Tem de jogar tudo fora e se reinventar. Acho que vivo isso nesse momento. Adoro chutar o balde. Não arriscaria nenhum palpite para o futuro. Não sei o que vai acontecer no ano que vem, em nenhum sentido."




Fonte: Revista Contigo

domingo, 12 de dezembro de 2010

Gabriel Braga Nunes tem noite romântica com Paloma Duarte em shopping


Gabriel Braga Nunes aproveitou uma brecha nas gravações de "Insensato coração" para passear com a namorada Paloma Duarte num shopping, na Barra. Sempre brincando e sorrindo, o casal jantou num restaurante do local com direito a várias taças de vinho. Paloma deixou o lugar dirigindo o carro do amado.


Gabriel Braga substitui Fábio Assunção na trama escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Ele viverá Léo, filho mais velho de Raul (Antonio Fagundes) e Wanda (Natália do Vale). O vilão alimenta uma perigosa inveja em relação ao irmão, Pedro (Eriberto Leão), já que o caçula tem um relacionamento exemplar com Raul. 


sábado, 11 de dezembro de 2010

Tudo Azul, Completamente Blue (entrevista de 2004)

Gabriel Braga Nunes parece ser um homem certinho.Educado, inteligente, bonito e de boa família.A TPM não acredita em pessoas perfeitas.Por isso, resolveu investigar a vida do rapaz e descobriu que ele também não está livre de neuras.Melhor assim.

À primeira vista (e às primeiras palavras), Gabriel Braga Nunes parece ter sido abençoado com o dom de não possuir problemas. Tem uma relação maravilhosa com a mãe, a atriz Regina Braga, e com o padrasto, o médico Drauzio Varella. É superpróximo da única irmã, Nina, dois anos mais moça. Também é íntimo de suas três ex-mulheres. E olha que ele só tem 32 anos. O nirvana não é só na vida pessoal. Gabriel adora ser ator e faz parte do prestigiado grupo de “galãs da Globo com formação teatral”. Depois de encarnar um vilão em O Beijo do Vampiro , sua última aparição na TV, está eufórico com a estréia de K2 , peça que produziu e na qual é um dos protagonistas. O motivo da alegria? K2 é dirigida por Celso Nunes, pai do ator. E o outro protagonista, Petrônio Gontijo, é um de seus melhores amigos.

Gabriel é simpático, educado, sorridente. Publicitariamente correto, não gosta de polêmica e prefere se esquivar na hora de responder o que acha do mundo das celebridades. Mora em um apartamento na Gávea, zona sul do Rio, com vista para a mata. Parece ser o típico “homem do prediozinho antigo”. Paulistano da gema, aprendeu a adorar o Rio de Janeiro, onde vive há cinco anos. Fã de Cazuza, cantarola uma música que marcou sua vida, Completamente Blue . “Tento ver na sua cara linda o lado bom...” Mas espera aí! Essa música também diz: “Sou feliz em Ipanema e encho a cara no Leblon”. Pergunto se de vez em quando ele enche a cara, e Gabriel finalmente desce do pedestal, revelando que, ano passado, bebeu além da conta. Ufa! Ele não é tão perfeito assim.

Tudo bem, legal. Mas não é esse o Gabriel que estamos procurando, o do discurso oficial. A missão é ver se o cara tem um lado transgressivo. Conversa vai, conversa vem, descubro que Gabriel já teve uma banda. Antes de estudar teatro na Unicamp, tocava rock no Retrô, inferninho do underground paulistano nos anos 80.

Mas o lado anarquia, segundo ele, foi embora faz tempo. “Chega uma hora em que você pode fazer o que quer, aí deixa a rebeldia e parte para a ação.” A vocação para a carreira de ator veio cedo, e ele nunca fugiu dela. A precocidade também se manifestou na área sentimental. Aos 17 anos, se apaixonou por uma moça de 21 que também estudava artes em Campinas. Foi morar com ela, e ficaram juntos por quatro anos.

Normal, não fosse a moça Eliete Mejorado, diva do underground de São Paulo, que hoje vive em Londres com o marido, Bruno, seu parceiro no duo de música eletrônica Tetine. Os dois adoram brincar de inverter papéis sexuais e quebrar tabus. No último show que fizeram em São Paulo, em dezembro passado, Eliete se vestiu de homem. Bruno de mulher. São respeitados por crítica e fãs pela modernidade de verdade que levam para a arte e para a vida. Foi com ela que Gabriel morou em Londres nos anos 90. Pára tudo. Ele não é nada certinho! Ninguém casa com Eliete impunemente.

Ao saber que a repórter é amiga dos tetines, um outro Gabriel surge. Ele conta, às gargalhadas, das festas que davam na casa de Petrônio Gontijo. As tais festas sempre acabavam com o grupo cantando: “Pavão misterioso, pássaro formoso...” Normal?

Gabriel coleciona recordações – literalmente. Tira da estante uma pasta onde está escrito Londres e começa a mostrar fotos. Ele tem pastinhas para tudo. Cada peça, cada novela, cada viagem, cada fase da vida. É extremamente organizado. A ponto de um amigo ligar durante a entrevista pedindo desculpas por ter levado uma caneta Bic preta da escrivaninha do moço. Sim, ele sempre tem em casa uma caneta azul, uma vermelha e uma preta. E sente aflição quando uma delas não está por perto. “Quando você for embora, vou arrumar toda essa mesa, senão não consigo dormir.”

Gabriel nunca fez análise, mas anda pensando no assunto. Filho de uma família moderna (ele foi criado por Drauzio e considera as duas filhas do médico suas irmãs), Gabriel não gosta de casamento, apesar de já ter sido casado três vezes. “Cada vez que fui morar junto, achei que duraria para sempre. Mas uma hora parece que o ciclo acaba. Gosto muito de namorar e tenho vontade de ter filhos, mas não penso em casar de novo tão cedo. Dividir casa é complicado.”

Depois de casar e se separar da atriz Karine Carvalho, Gabriel passou, por vontade própria, dois anos sozinho antes de começar a namorar sua atual, a atriz Flávia Monteiro. “Foi legal ter ficado sozinho. Estava fazendo 30 anos, casado há 12, com três mulheres diferentes. Queria acordar e pensar no sonho que tive em vez de ter que conversar com alguém. Foi bom porque curti minha angústia. Sabe aquela hora que você está em casa sozinho e pensa: ‘Nossa, eu precisava tanto de alguém’. É importantíssimo sentir isso.”

Fonte: Revista TPM 
Data: março/2004

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Talento Radical (entrevista de 2004)

por Cristina Zahar | fotos Paschoal Rodriguez

Gabriel Braga Nunes deixa o papel de vilão de lado e volta à TV vivendo um jornalista nos anos 60. Ex-roqueiro e ex-poeta, ele mostra por que é um cara bacana também na vida real.

Aproveite a foto ao lado para admirar os sedutores olhos azuis de Gabriel Braga Nunes. Por um tempo, eles estarão escondidos por lentes de contato castanhas por conta de seu personagem em Senhora do Destino, da Globo. Depois de interpretar sete vilões em novelas, dessa vez Gabriel encara o mocinho: um jornalista que luta contra a ditadura militar, em 1968. "Queria muito fazer um personagem justo, idealista", diz, com os olhos brilhando.
Esse entusiasmo permeia tudo o que Gabriel faz. Aos 32 anos, 11 de carreira, o filho da atriz Regina Braga e do diretor teatral Celso Nunes vive sua melhor fase. Além da novela, está em cartaz no Rio de Janeiro com a peça K2, que produziu e na qual é dirigido pelo pai. Na vida pessoal, depois de dois anos de solteirice, está namorando a atriz Flavia Monteiro. "Estamos felizes", resume o paulistano que adotou o Rio há cinco anos.
Sua estréia no palco foi em 1990, na peça Bilitis. "Comecei como operador de luz, até ganhar cenas como ator", lembra ele, que é formado em artes cênicas pela Unicamp e cursou teatro em Londres. O primeiro trabalho na TV - em Razão de Viver, no SBT - só viria seis anos depois. "Tinha preconceito com TV", admite. "Hoje gosto muito."
Do passado, quando tocava guitarra em bares de São Paulo, Gabriel guarda o amor à música. "Também gosto de tocar violão e cantar. São atividades que um dia vou retomar." Discreto, deixa escapar que se dá bem com as namoradas depois que tudo termina. "Acredito na transformação do afeto", filosofa.


O que você acha do jornalista Dirceu?
Ele luta pela liberdade de expressão, em 1968, durante a ditadura. Não chega a ingressar na luta armada, mas passa por tudo que os jornalistas passaram. Acho bom falar disso. Já temos uma distância crítica em relação à época e ao mesmo tempo as pessoas ainda estão aí, são nossos pais.

Depois dos vilões, esse papel é um desafio?
Sim. De oito novelas, fiz sete personagens com desvios de caráter, como o Olavinho, de Anjo Mau, e o Victor, de O Beijo do Vampiro. Meu desafio agora é interpretar um personagem bom. E o Dirceu é assim: ético, sonhador, idealista.

Como se preparou para o personagem?
Ouvindo histórias do período. No set de gravação, conversei muito com o Jonas Bloch. Meu pai e minha mãe também sofreram com a repressão. Me lembro de um espetáculo deles, A Patética, que contava a história do jornalista Vladimir Herzog (torturado e morto em 1975). Minha mãe atuava na peça e meu pai foi ameaçado por ser o diretor.

Você sofreu com a separação de seus pais?
Eu e minha irmã Nina (fisioterapeuta, um ano e meio mais nova do que ele) éramos crianças. Lembro que gostávamos porque tínhamos duas casas. Tive uma relação próxima com minha mãe, pois morei com ela. Mas me dou bem com meu pai, que vive em Florianópolis e atua como diretor teatral.

E sua relação com o Drausio Varella (autor de Estação Carandiru), seu padrasto?
Eu o conheci aos 10 anos. Cresci sob sua influência. é um grande amigo. Meu pai sempre foi bastante presente. Mas é inevitável que minha relação com o Drausio tenha tido muito de pai e filho. Gosto dele e considero suas filhas (Letícia, médica, e Mariana, socióloga) minhas irmãs.

Trabalhar com seu pai em K2 foi bom?
é minha estréia como produtor. Conta a história de dois alpinistas que sofrem um acidente no alto da K2, a segunda montanha mais alta do mundo. é o primeiro trabalho que faço com meu pai, que dirige a peça. O teatro faz com que você conheça a fundo uma pessoa. Nesse sentido foi revelador.

Como se relaciona com sua mãe?
Meu pai e minha mãe participam de minhas escolhas profissionais. Eu sempre os consulto, confio neles. Quando trabalhei com ela na peça À Margem da Vida, descobri uma mulher que não conhecia. Ela fazia uma mãe repressora, e eu, o filho poeta. Havia muito atrito no palco, nós berrávamos um com o outro. Às vezes, eu pensava: "Deus, quem é essa mulher?" Nunca a tinha visto assim.

Do que gosta mais: teatro, TV ou cinema?
Meu conceito de ser ator está intimamente ligado ao teatro. Meus pais trabalharam a vida inteira nele. Foi isso que despertou meu interesse pela profissão. Só experimentei TV depois de três anos de formado. Antes tinha muito preconceito. Hoje, gosto muito. No cinema, só fiz três filmes: Mater Dei, Chatô e Carandiru. O teatro é minha prioridade total.

Qual sua opinião sobre Chatô (filme dirigido por Guilherme Fontes, que se arrasta desde 1999)?
Não falo sobre isso porque não participei da produção. Fui convidado apenas para interpretar o papel de Rosemberg, que cumpre a função de três personagens reais, os jornalistas Samuel Wainer, Carlos Lacerda e Roberto Marinho.

Se não fosse ator, o que seria?
Como já fui roqueiro e até toquei em barzinhos com as minhas bandas, seria músico. Gosto de tocar e cantar. São atividades que me deixam feliz e que um dia ainda vou retomar.

Você ainda escreve poemas?
Escrevi muito na adolescência, não só poemas mas também música, por causa das bandas. Gostava de me trancar no quarto para tocar violão, escrever, desenhar. Quando virei ator, abandonei essas coisas. Ser ator me ajudou muito, eu melhorei socialmente: era tímido e não sou mais, era gago e não sou mais. Saí da toca, aprendi a me colocar, a ter opinião.

A beleza ajuda na hora de ser escalado?
Ajuda nos veículos que lidam com imagem, como TV, cinema e publicidade. No teatro, não é tão importante - a presença e a ação contam mais. Às vezes queria ter um tipo mais comum, mas não reclamo. Gosto quando elogiam meus olhos azuis. (risos.)

E sua vida amorosa...
Estou namorando a atriz Flavia Monteiro. Cada um tem a sua casa e estamos muito bem

Como é a relação ideal para você?
O casamento no modelo que nossos avós adotavam ruiu. Nele, é o homem que traz dinheiro para casa e a mulher toma conta do lar... Isso não funciona mais. Hoje os casais discutem bem mais os papéis, o que acho muito bom.

Você morou com três namoradas. Como foi e como se dá com elas hoje?
Sou muito dedicado às minhas namoradas, até demais. (risos.) A primeira com quem morei foi a roqueira e atriz Eliete Mejorado. Foi por causa dela que decidi ser ator. A Eli estudava teatro em Campinas, quando mudei para lá. Depois vivi com a atriz e empresária Gabriela Diamante e a atriz Karine Carvalho, com quem fiquei por três anos. Sou amigo de todas. Acredito na transformação do afeto.

Que tipo de mulher você admira?
A mulher que é feliz pessoal e profissionalmente. Isso faz com que ela não se importe se está um pouco mais gorda, se precisa de silicone. Beleza tem a ver com realização. Uma mulher insatisfeita fica feia.

Você faz esporte? é vaidoso?
Gosto de musculação. De correr também, pois ajuda a baixar a ansiedade. Faço esporte para me manter saudável, mais do que para ficar bonito. Mas, se de brinde eu fico bonito, ótimo... (risos.)

E a alimentação?
Evito frituras e açúcar, principalmente à noite. Percebi que minha insônia estava ligada a isso. Adotei o hábito de comer pouco, de três em três horas. Perdi 10 kg no último ano, pois estava acima do peso. Mas a verdade é que não confio na corda em que me penduro na peça. (risos.)

Cuida da pele, do cabelo?
Não ligo muito, mas o meu cabeleireiro me recomendou um xampu novo, de Paul Mitchell. Ele me disse que o que eu usava era bom só para o cachorro e olha que nem tenho cachorro... (risos.) Minha mãe me dá alguns cremes para o rosto, mas esqueço de usar e eles perdem a validade.

O que gosta de vestir?
Mais do que por grifes e estilistas, escolho as roupas pelo conforto. Curto terno, mas uso pouco. No dia-a-dia, uso jeans, camiseta e tênis. No Rio, prefiro bermuda.

Como foi trocar São Paulo pelo Rio?
Gosto muito de São Paulo, é onde o trabalho acontece, mas desde que me mudei para o Rio, há cinco anos, não parei de ter bons convites. Adoro o Rio, me acostumei com a cidade, a natureza. Quando vou para São Paulo, estranho a poluição. Mas é a minha cidade, um dia volto a morar lá. O bacana é que, como é uma cidade feia e agressiva, as pessoas desenvolvem formas originais de viver nela.

Se sente realizado?
Até agora, sim. Tudo o que fiz, fiz bem. Vejo pelo sorriso dos meus amigos quando algo deu certo. Daí fico feliz por mim, porque se eles estão felizes é porque devo ser um cara legal.

Fonte:Elle

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mais fotos das gravações







Gabriel Braga Nunes grava primeiras cenas em Insensato Coração

Chamado às pressas para substituir Fábio Assunção, o ator Gabriel Braga Nunes já pegou no batente. Na manhã de hoje ele gravou numa praia na zona oeste do Rio de Janeiro as primeiras cenas de Leonardo Mourão, o Léo, em Insensato Coração.
Nas cenas, está acontecendo um grande evento esportivo promovido pela empresa de Raul (Antonio Fagundes), que reúne toda a família Mourão, com Pedro (Eriberto Leão) e sua noiva, Luciana (Fernanda Machado). Léo não consegue esconder a difícil relação que tem com a família, especialmente com o seu pai, Raul.


O piloto Felipe Massa participou das gravações ao premiar os ganhadores do torneio de kitesurf. Ele destaca que a experiência foi uma grande novidade. “Eu sempre gostei de novelas, desde criança, e continuo assistindo pela Globo Internacional. Participar de um primeiro capítulo é muito especial. A minha presença tem tudo a ver com a cena, que fala sobre esportes, mesmo que seja de uma modalidade diferente do automobilismo“, revela Massa.

No clima de moda praia acontece um desfile assinado por Helena Gastal já nas primeiras cenas. Deborah Evelyn (Eunice), Marcelo Valle (Júlio), Bruna Linzmeyer (Leila) e Giovanna Lancellotti (Cecília) organizam-se para o casamento de Pedro e Luciana, que está prestes a acontecer.

Fonte:clicrbs.com

'Estou muito feliz, vai ser um grande trabalho', diz Gabriel Braga Nunes

Ator faz nesta sexta-feira (3) prova do figurino do vilão Leonardo Barreto.
Ele foi escalado para substituir Fábio Assunção em 'Insensato coração'.


"Estou muito feliz, será um grande trabalho", comemora Gabriel Braga Nunes que interpretará o vilão Leonardo Barreto em "Insensato coração". Inicialmente, o papel seria de Fábio Assunção, mas o ator pediu afastamento da trama no início desta semana.
Nunes viaja nesta sexta-feira (3) para o Rio de Janeiro para fazer a primeira prova do figurino de seu personagem. As gravações das primeiras cenas começam na próxima semana.
A empolgação de Nunes tem motivo. O ator tem em mãos a oportunidade de interpretar personagem que pode entrar para a história da teledramaturgia. Gilberto Braga, autor de "Insensato coração" com Ricardo Linhares, é especialista em vilões.
Foram escritos por Braga malfeitores que marcaram época como Maria de Fátima Acioly (Glória Pires) e Odete Roitman (Beatriz Segall), de "Vale tudo" (1989), Felipe Barreto (Antônio Fagundes) de "O dono do mundo" (1992), e Olavo Novaes (Wagner Moura) de "Paraíso tropical" (2007).
Em "Insensato coração", seu personagem, o ambicioso Leonardo, é filho de Raul (Antonio Fagundes) e Wanda (Natália do Vale). Seu maior sonho é subir na vida, para ter a aprovação do pai. O vilão ainda tem uma perigosa inveja do irmão, o mocinho da história, Pedro (Eriberto Leão).
A participação mais recente de Nunes na emissora foi na série "As cariocas", de Daniel Filho. O ator esteve no episódio "A atormentada da Tijuca", protagonizado por Paola Oliveira - com quem dividirá a cena de "Insensato coração".
Antes disso, o ator era contratado da Rede Record, onde fez as novelas "Essas mulheres" (2005), "Cidadão brasileiro" (2007), "Caminhos do coração" (2007), "Os mutantes - caminhos do coração" (2008) e "Poder paralelo" (2009).
O ator paulistano de 39 anos, filho da atriz Regina Braga e do diretor Celso Nunes, fez sua estreia no SBT, na novela "Razão de viver" (1996). Na TV Globo, Nunes participou de "Anjo mau" (1997), "Terra nostra" (1999), "O beijo do vampiro" (2002), "Senhora do destino" (2004), entre outras.

Vilão e mocinha desfalcaram a trama
Assunção já havia gravado cenas da novela entre setembro e outubro deste ano, em Florianópolis. Mas, na última segunda-feira (30), procurou a direção da emissora e pediu seu desligamento alegando que "não era o momento para enfrentar o ritmo intenso de uma novela".
Em 2008, o ator passou por um tratamento contra dependência química, que o obrigou a deixar a novela "Negócio da China", de Miguel Falabella. Em comunicado enviado à imprensa, o ator cita sua preocupação com bem-estar. "Passei os dois últimos anos cuidando da minha saúde, dia a dia fazendo minhas escolhas e uma delas a de não colocar em risco o êxito do que venho construindo, e nem o andamento e a organização da novela e dos meus colegas".
O ator não foi o primeiro a desfalque no elenco de "Insensato coração". Em outubro, a atriz Ana Paula Arósio, que seria a protagonista Marina, foi cortada da trama por não comparecer à gravações em Florianópolis.
O diretor de núcleo Dennis Carvalho escalou Paola Oliveira para substituir a atriz no papel.
Escrita pelo mesmo autor de "Vale tudo" (1988) e "Paraíso tropical" (2007), "Insensato coração" também tem no elenco os atores Lázaro Ramos, Camila Pitanga, Eriberto Leão, Glória Pires, Deborah Secco, Antonio Fagundes e Natália do Vale.

Fonte:g1.globo.com

Sejam Bem Vindos

Olá, sejam bem vindos ao Biel Braga Nunes – Fãs !
Nada mais e nada menos que um blog dedicado ao talentoso ator: Gabriel Braga Nunes.
Eu (Karine) e minha amiga Dani decidimos começar esse projeto primeiramente para homenagear o Gabriel, segundo para tentar reunir os fãs desse ator.
Aqui vocês encontrarão notícias atualizadas sempre e poderão comentar e dar opinião sobre tudo que acontece com o nosso amado Gabriel, seja na vida pessoal ou profissional. Afinal, tudo que envolve o Biel nos interessa bastante =)

1bj